terça-feira, 19 de julho de 2016

Sobre ter poucos amigos em um mundo social



Eu nunca fui a mega, ultra, popular. Geralmente esse papel era de alguma amiga minha.
Sabe a amiga nerd e meio gordinha dos filmes? Então, eu sempre fui ela.

Nunca tive um círculo de amigos enorme, geralmente consigo contar nos dedos quem eu gostaria de convidar para um aniversário ou uma rodada de pizza aqui em casa.

Só que hoje em dia - com Facebook, Instagram, Twitter, Tumblr, etc etc - parece que ter poucos amigos é quase um pecado. Um símbolo de fracasso (oi?).

Eu ADORO ter poucos amigos. Todos os meus poucos amigos são verdadeiros. Com eles eu não preciso fingir ser alguém que não sou, tentar ser cool ou fingir que eu não sou completamente obcecada pelas minhas séries e livros.

Eu vejo gente com mais de 1000 amigos no Facebook (devo ter menos de 200, muitos deles família), com mais de 30 "amigos próximos" e me pergunto se todas essas amizades são amigos pra toda hora ou só pros momentos legais.

De que adianta você ter 30 amigos próximos e na hora que vc tá doente, nem uma aspirina te oferecem? Ou quando seu cartão do ônibus acabou o crédito e você tá sem dinheiro pra voltar pra casa ter vergonha de pedir prazamiga?

Talvez seja apenas eu, a introvertida - atenção, sou introvertida, não tímida, coisas bem diferentes "Timidez tem a ver com o medo do julgamento social; introversão tem mais a ver com a forma como você responde à estímulos, incluindo estímulos sociais" Susan Cain (TED Talk,2012) - mas se não for pra ter uma conexão real, e não só virtual, de que adianta os 200 likes na sua nova foto de perfil no Facebook? De qualquer forma, prefiro continuar seguindo minha vida no estílo Hermione Granger, com 5, talvez 6 amigos de verdade do que no estilo Gilderoy Lockhart, amigo de todos.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Um ano e meio depois.



Tanta coisa mudou nesse 1 ano e meio.

Me formei - agora sou oficialmente uma engenheira. Seja lá o que isso queira dizer.
Trabalhei - parei - trabalhei mais um pouco.

Meus gostos musicais deram uma mudada, tem muito mais pop sendo ouvido junto com o folk de sempre. As séries que eu assisto aumentaram - finalmente inclui Game of Thrones - e descobri novos livros e autores - finalmente li Jane Austen.

E tenho sonhado muito ultimamente. Sonhos estranhos e vívidos. As vezes etéreos, as vezes apavorantes.
E tenho tido mais vontade de escrever também.

Que essa seja a oportunidade de voltar a escrever. E que seja doce. E sem cobranças.
Pra falar do dia a dia, das coisas boas e das ruins, do que me faz feliz. Pra treinar e quem sabe - finalmente - conseguir escrever aquele livro que tá dentro de mim desde os meus 12 anos.